Eu quando amo mimo, cuido, faço sonhar, suspiro e arranco suspiros.
Sigo colecionando sorrisos e as lágrimas que por ventura cairem, rendem porções mágicas.
Não fico em silêncio, canto melodias. E me embalo nelas.
Falo de amor, espalho o amor, transbordo um amor borbulhante...
Não desisto, luto. Luto com unhas, dentes, alma e coração!
Quero tudo e quero hoje (e quero para sempre...)
Escalo montanhas, pinto céus e planto flores.
Visto-me de mar e bronzeio-me do sol dos teus olhos
Peço desejos à lua e ofereço flores ao mar.
Fechos os olhos, bem apertado, e peço ao Universo que me deixe amar assim para sempre...
Deito na grama, uso flores no cabelo, espalho bilhetes de amor...
Largo objetos pelo caminho, e seguro com as mãos, abraços e coração todas as pessoas que me são eternas!
Sou simples, sou comum, e mesmo assim, de vez em quando, visto-me de nuvens e ouso alcançar as estrelas!

(Paulinha Leite)